terça-feira, 12 de outubro de 2010

o começo

desde que o meu hobby se tornou meu trabalhou a alegria tomou conta dos meus dias, mas confesso que me senti um pouco órfã. e agora, o que fazer com meu tempo livre? nos primeiros meses pensei que iria virar workaholic, mas felizmente isso vai contra os ensinamentos da minha mãe e o lado da família para o qual "puxei".

então entre muitas idas ao cinema com o marido [algumas em que inevitavelmente dormi], muitos começos de livro e poucos finais, muitas idas a restaurantes [algumas sob protesto, porque nunca vi alguém gostar tanto de comer fora como o Neto, meu marido] e meia dúzia de viagens, o Neto comenta comigo uma ideia que teve: como ele adoooooooooora comer fora [muito mais do que eu, é fato, pois várias vezes me rendo à preguiça, ao sofá, à novela e ao cobertor] pensou em criar um blog para compartilhar com as pessoas suas experiências gastronômicas, lugares que gostou, os pratos que recomenda e por aí vai. eu, claro, achei a ideia bacana mas logo esqueci e mudei o papo para um assunto mais interessante. não me leve a mal, mas o Neto já começou vários blogs que nunca passaram do décimo post, e eu mesma estava em crise com meu pobre blog. então em um momento com vários blogs para criar e alimentar, tudo o que nós menos precisávamos era de mais um.

eu deixei a ideia para trás, juro que deixei. só que ela não morreu. e analisando minha vida, enquanto me preparo para a crise dos trinta, vejo que meu tempo livre é usado quase que única e exclusivamente para programas de gordinho. aliás, às sextas-feiras eu acordo já pensando no que irei jantar. depois que vim morar em São Paulo engordei 2 quilos. depois que casei engordei mais 2. depois de brigar muito com a balança resolvi assumir essa paixão que tenho por comida [paixão esta que meu marido alimenta e faz crescer mais a cada dia] e criar este blog. o Neto, como autor da ideia e companheiro de aventuras gastronômicas, claro que fez a mala [ou melhor, o prato] e já embarcou nessa comigo.

e como este é nosso hobby, não temos a pretensão de fornecer uma visão acurada, elaborada por um paladar refinado e profundo conhecedor do universo gourmet.
muito pelo contrário!

saibam de antemão que somos completamente leigos no assunto. meu paladar não é refinado, não sei harmonizar vinho e não conheço ingredientes ou codimentos com nomes difíceis.

mas sei os pratos que gosto e que não gosto. também sei identificar um bom atendimento, me encanto com pratos diferentes, mas também me encanto igualmente com um prato simples mas delicioso. acredito que a decoração também faz parte da experiência de comer fora e que, comer bem, não é necessariamente comer caro.

pronto, agora que tudo foi esclarecido, se você continuar lendo esse blog saiba que é por sua própria conta e risco.
mas seja sempre muito bem-vindo e bom apetite ;]

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