domingo, 31 de outubro de 2010

brigadeiro café

meu último almoço em sampa, antes de embarcar para teresina, foi em um lugar que eu adoro! o Brigadeiro Café. ele fica em pinheiros, perto do Tomie Ohtake, e como a Fabi (uma grande amiga minha) agora está trabalhando lá pertinho, decidimos aproveitar o almoço para colocar o papo em dia. o Neto não pôde ir, pois estava na correria no trabalho para conseguir finalizar os jobs a tempo de ir para o aeroporto.

eu estava sem câmera fotográfica e não poderia fazer o post, mas por sorte a Fabi estava com o iPhone dela [#desejo] e gentilmente fez todas as fotos que vocês verão a seguir =]

o principal motivo de eu ser apaixonada pelo Brigadeiro Café é que ele fica em uma casa suuuper fofa [bem mulherzinha, sabe?] numa região mais calma de Pinheiros. o forte da casa são os doces [brigadeiros de vários sabores e em embalagens delicadas e diferentes para presentear, isso sem falar dos bolos, hum...], mas eles também servem alguns pratos no almoço, durante a semana.

eu pedi um capelli de abóbora com nozes e molho vermelho [R$18,00], que o nosso conhecido molho de tomate. a Fabi pediu uma torta de frango [R$18,00], que vem acompanhada de salada verde com molho de mostarda.

meu capelli estava muito saboroso, e adorei o molho de tomate porque não é muito ácido e não vem com pedaços de tomate. o único problema é que o prato é muuuuuito pequeno. eu confesso que comi tudo e ainda fiquei com um pouco de fome. já a torta da Fabi veio super bem servida. eu não experimentei, mas ela jura de pés juntos que estava deliciosa.

entrada do Brigadeiro Café

bandeja em que os pratos são servidos. já dá para notar a diferença de tamanho do capelli para a torta...

e finalmente a melhor parte: sobremesa =D
eu sempre como a torta de brigadeiro crocante e amo de paixão! ela é bem doce e tem bastante brigadeiro, um verdadeiro pecado gastronômico! mas dessa resolvi experimentar algo novo, a moça que estava no balcão recomentou a torta fresca de ovomaltine [R$4,93 / 100g] e a Fabi pegou um pedaço do bolo de cenoura [R$4,00 / fatia].


o bolo de cenoura estava mesmo com uma cara ótima!

a tal torta de ovomaltine, deliciosa, mas sem sabor de ovomaltine...

a fatia do bolo de cenoura é enoooorme [já viram que a Fabi tem o olho maior que a barriga né?] e a de ovomaltine também é bem servida, uma pena só o bolo não ter gosto algum de ovomaltine. fiquei arrasada :(
só a cobertura tem um gosto lá longe... uma decepção... o bolo é bom, mas deveriam mudar o nome para não criar essa falsa expectativa. então quem for já sabe, peçam a torta de brigadeiro crocante ou brigadeiro de colher ;]

Rua Padre Carvalho, 91

terça-feira, 26 de outubro de 2010

de malas prontas

esse último final de semana [e essa semana inteira também!] foi uma correria sem fim, por isso não conseguimos ir em nenhum lugar legal para postar pra vocês. terminamos comendo em casa mesmo e beliscando uns salgadinhos na rua [#fail eu sei, nada saudável].

mas a partir dessa sexta tudo muda! porque embarcamos para teresina, para comemorar de novo [e sempre, porque eu adooooro uma festa] o aniversário do Neto e o da minha mãe.

já preparei a lista de lugares que precisamos visitar:
Café Madame K
Restaurante Coco Bambu
Restaurante da loja Grand Cru 
+
algum restaurante de comida típica (leia-se paçoca de carne-seca, baião de dois, maria isabel, hum...) que ainda não definimos qual será
+
algum lugar para comer caranguejo =D

e como sempre, a mala vai vazia, mas com certeza voltará recheada de delícias!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

mocotó

há tempos o Neto falava do Restaurante Mocotó, desde o dia em que ouviu uma entrevista do Rodrigo (chef) na rádio CBN. mas por causa da lonjura [e também por eu não acreditar muito em cozinha nordestina fora do nordeste], terminamos adiando várias vezes a nossa ida.

como nesse domingo não tínhamos compromisso algum [decidimos não fazer absolutamente nada de trabalho e não combinamos nada com ninguém] e acordamos muito tarde para a maioria dos restaurantes [saímos de casa para almoçar depois das 15h], resolvemos nos aventurar. o Neto conferiu no site e a cozinha do Mocotó fica aberta até as 17h nos domingos, até lá dava tempo de sobra de chegar no restaurante =]

nosso GPS fez um caminho meio burro para a marginal e terminamos pegando um pouco de trânsito. além disso, nos perdemos duas vezes perto da estação Tucuruvi, mas muitas casinhas e algumas brenhas depois, chegamos no restaurante!

minha primeira sensação foi a de ter levado um grande choque. o restô não tem nada de glamour ou mesmo de bonitinho, é bem estilo botecão. milhares de pessoas se apertavam na calçada e a fila de espera para duas pessoas às 16h era de uma hora e meia. UMA HORA E MEIA! até lá a cozinha já teria fechado, mas a atendente me informou que, caso eu quisesse esperar, eles tirariam o meu pedido assim que a mesa ficasse disponível [ou seja, de fome eu não morreria]. depois de rodar 15km para chegar até lá, foi o jeito esperar.

o único lugar com um pouco de espaço para a gente se acomodar era o corredor. eu já estava me preparando para ficar de mega mau-humor, com aquele frenesi de garçom passando atrás de mim, um buraco no estômago, a espera infindável... foi quando o Flávio [que nem eu e nem o Neto conhecemos] nos convidou para ficar no balcão junto com ele. Mesmo sem nos conhecer ele já começou a dar dicas de petiscos e bebidas, ensinou como a gente fazia para fazer pedidos e marcar na comanda e começou a contar mil histórias. nada melhor para curar mau-humor do que uma pessoa simpática por perto, em segundos eu estava curada =D

o Neto pediu uma cerveja [que não estava gelada, à moda paulistana] e eu montei uma caipirinha pra mim. Não resisti à mesa que eles possuem no balcão com vários tipos diferentes de fruta para você escolher e montar o drink na hora. Inventei uma mistura de caju com morango e ficou perfeita, fica a dica [caipirinha ou oska por R$11,90].
para beliscar o Neto pegou um mini-escondidinho de carne de bode [não está no cardápio, mas os garçons circulam oferecendo]. ele nem gosta de carne de bode, mas amou o escondidinho. o Flávio explicou que no Mocotó eles cozinham a carne de bode várias vezes, para ficar com o sabor mais suave. ponto pra eles!

escondidinho de carne de bode ao lado da capirinha de morango e caju

amigos que fizemos no balcão: Tonhão e Flávio


depois vagou um espacinho do outro lado do balcão e eu e o Neto fomos para lá. em dois minutos já fizemos novos amigos [eu estava mesmo me sentindo no nordeste, em meio a tanta camaradagem instantânea, mas nossos novos amigos eram todos paulistanos, acho que a atmosfera do lugar termina proporcionando toda essa interação], um casal vinte que estava tomando a cervejinha do domingo antes de voltar para casa. conhecemos o Leandro, o mestre/sommelier em cachaça do restaurante. ele nos recomendou uma pinga com "aroma frutado" e que deixa um sabor de chocolate na boca ao final. tu crê? mas é verdade! me arrependi de não ter anotado o nome da cachaça.

do cardápio, pedimos os dadinhos de tapioca com queijo qualho [R$12,90]. um petisco super criativo feito com ingredientes tipicamente nordestinos. nunca tinha visto esses dadinhos antes! eles envolvem o queijo com tapioca e assam. vem acompanhado de um molho agri-doce delicioso. antes da nossa mesa sair, ainda deu tempo de conhecer o Seu Zé, dono do restaurante. Retirante nordestino, quando chegou em São Paulo ele montou uma casa de coisas do Norte [depois de rodar por alguns empregos sem futuro], começou a servir pratos típicos [mas beeeem tradicionais] e fazer sucesso. o filho dele, Rodrigo, aproveitou uma viagem do pai para fazer algumas mudanças e a coisa deu certa, com um cardápio super criativo ele hoje é o chef do restaurante. se você quiser pode ler a história toda aqui ó.

a foto ficou péssima, mas lembrem que eu falei que é uma delícia

Seu José contando a história do restaurante para o Neto

pedi uma capirinha de jabuticaba com caju para experimentar [deliciosa, mas recomendo mais fortemente a primeira] e nossa mesa finalmente saiu [ufa!]

pedimos um baião-de-dois pequeno [R$8,90] e uma carne-seca desfiada com cebola roxa [R$21,90]. diferente de como é feito no Piauí [só arroz com feijão], aqui eles incrementam o baião-de-dois com queijo qualho, linguiça, bacon e carne seca. ah, e um purê de madioca e mandioca cozida acompanham a carne-seca.
fiquei em êxtase quando o prato chegou na mesa. e saiu super rápido! o ambiente é simples, o restô fica longe, mas a descontração das pessoas e a comida fazem a viagem valer à pena. como já tínhamos comido muito aperitivo, terminamos embalando o que sobrou para viagem.

caipirinha de jaboticaba com caju

uma delícia a pimenta que vem na carne-seca [é azedinha e quase não arde, acho que chama biquinho]

baião-de-dois delicioso!

e para finalizar o grande momento [minha parte preferida de qualquer refeição], a sobremesa! todas as opções seguem a mesma linha dos pratos: receitas preparadas com ingredientes tipicamente nordestinos mas com um toque diferente.
eu fui de pudim de tapioca [R$7,90] e o Neto escolheu sorvete de rapadura [R$7,90]. uma delícia todos os dois. o sorvete é bem doce e tem pedacinhos de rapadura nele. já o pudim não é tão doce, e vem com uma calda de açúcar queimado que é uma mistura de doce com amargo.

o sorvete vem com uma calda de catuaba para você colocar na hora


pudim de tapioca, receita super original!

detalhe da decoração

para encerrar, um espresso e a conta =]

encerramos o almoço preparando a lista dos amigos que queremos levar lá. uma pena só o restô ficar tão longe e a espera ser sempre apinhada de gente. reserve um dia, pegue o GPS ou o mapa e se aventure!

Restaurante Mocotó
Avenida Nossa Senhora do Loreto, 1.100

domingo, 17 de outubro de 2010

dona florinda

essa não foi nossa primeira visita, mas gostamos tanto do Restaurante Dona Florinda que precisamos voltar, para ter certeza que os outros pratos eram tão deliciosos quanto os que comemos da primeira vez =]

o dia que escolhemos foi perfeito para a viagem até a zona norte: terça-feira dia doze, poucos carros na cidade e o sol resolveu finalmente sair!

de entrada pedimos a consagrada punheta de bacalhau (R$22,00), que segundo o cardápio é uma "famosa receita da casa, com bacalhau desfiado no azeite com azeitonas pretas e cebola". delícia pura! uma pena só não ser maior =D
o Neto ainda pediu casquinhas de siri de entrada (R$19,00), ele gostou bastante, mas eu achei que tinha muito queijo, o que terminou camuflando o sabor do siri.


punheta de bacalhau bem molhadinha de azeite

 casquinhas de siri
na hora de escolher os pratos, o Seu Bernardo [dono do restaurante] nos deu uma força com suas recomendações, e não errou uma!
eu pedi camarões ao champagne (R$39,00), "servidos com ervas finaz e arroz no próprio molho", uma delícia sem igual. o prato é muito bem servido e os camarões não são aqueles penininhos só de enganação. eu dividiria o prato fácil, tanto que terminei trazendo o que sobrou para almoçar no dia seguinte.

camarões ao champagne, mas pode chamar de manjar dos deuses

o Neto pediu bacalhau com broa (R$61,00), "lascas de bacalhau envolvidas com broa, rodelas de batata e cebolas regadas com azeite". inicialmente ele iria pedir um prato com molho branco, mas como o Seu Bernardo indicou esse, ele resolveu mudar o pedido e não se arrependeu!

bacalhau com broa, a original portuguesa!

um casal amigo nosso (a Sabrina e o Gustavo) também foi. o Gu pediu o mesmo prato que o Neto, e a Sá pediu um escalope de mignon com risoto de funghi (R$41,00). eu só não experimentei o prato dela porque não gosto de cogumelos, mas ela gostou tanto que também levou a marmitinha para o dia seguinte.

 o escalope da Sá

de sobremesa a pedida foi a tapioca brulê (R$16,00). e olha, a foto simplesmente não faz juz ao prato. dentro da tapioca vem doce de leite, com creme brulê por cima, tudo isso acompanhado por uma bola de sorvete. Seu Bernardo recomendou o sorvete de pêra, uma novidade da casa. eu não sou muito fã da fruta, mas devo confessar que nunca vi um sorvete ter exatamente o mesmo sabor da fruta como esse tem, quem gostar de pêra precisa experimentar!
o Neto foi o único que resolveu arriscar uma sobremesa diferente: torta de maçã com sorvete de canela (R$16,00). o sorvete de canela é simplesmente uma delícia [não resisti e experimentei], e o neto gostou bastante da combinação dele com a torta.

tapioca brulê

torta de maçã com sorvete de canela

clientes satisfeitos, depois de uma tarde de comilança

e algumas fotos que fiz do espaço =]


mesmo para quem mora longe [como a gente], o restaurante vale a viagem. principalmente se você der a sorte de encontrar o Seu Bernardo por lá, para ouvir suas histórias e pedir uma dica de prato ;)

Restaurante Dona Florinda
Rua Antônio Pereira de Souza, 227

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Atualização: dica do Bê (o Bernardo Filho, filho do Seu Bernardo), para encontrar com o Seu Bernardo por lá, é só ir dia de quarta-feira. Mas ele também dá o ar da graça por lá vez por outra nos finais de semana.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

mercearia do conde

nossa primeira incursão gastronômica para o blog foi nessa segunda-feira pré-feriado. o plano era irmos a um restaurante nordestino na zona norte, mas a preguiça falou mais alto e resolvermos conhecer algum dos muitos restaurantes que ficam perto da nossa casa.

pesquisando restaurantes em pinheiros, de forma aleatória, encontrei um link para a Mercearia do Conde. me apaixonei pelo site, ele é um dos poucos restaurantes que abrem segunda à noite, o Neto gostou do cardápio, então resolvemos ir lá.

o restaurante fica em uma esquina e parece não ter vallet. mas tem sim! não tem sinalização, mas é só parar na esquina que eles vêm pegar o carro [custa R$15,00 o serviço].

a decoração é um show à parte! com bonecas de fada penduradas no teto, bonecos com bicicleta em cima da corda bamba... muitos elementos regionais e bem brasileiros, mas com um toque de classe. me apaixonei já de cara! uma pena a máquina fotográfica não ser muito boa [coisa que vocês vão perceber em breve] e as fotos terem ficadas todas meio amareladas. mas dá pelo menos para ter uma ideia =]


até a capa do cardápio é linda!

em vez de pedir entrada, optamos por uma salada grega para dividir. aliás, pedimos meia salada [R$27,00], mas eu recomendo pedir uma inteira. a salada estava bem temperadinha, e o queijo feta e crouton sírio deram um toque delicioso.

 a salada, que acabou em tempo récorde!

para beber eu pedi uma caipirinha de cravo com mel e gengibre. mas confesso que foi dificílimo escolher só uma, em meio a tantas opções que pareciam igualmente deliciosas. o sabor ficou incrível! se pudesse teria tomado umas dez!!! quem me recomendou essa caipirinha foi a garçonete cris, uma simpatia de pessoa.
o Neto pediu meia garrafa de cammenere De Martino e também gostou bastante.

bebidinhas pra gente se divertir enquanto o prato não vem

para prato principal, fiquei na dúvida entre cinco opções =O
mas terminei optanto pelos filetitos de mignon a tailandesa com arroz jasmin e cebolinha [R$49,00].
o Neto pediu noodles picante com legumes, frango e phad tahi [R$46,00]

 filetitos super picantes

noodles! o prato parece pequeno, mas não é!
 
tanto eu quanto ele gostamos mais do prato dele. o meu estava delicioso, mas é muuuuuito picante! e vem com muita cebolinha [coisa que eu até como, mas não sou muito fã]. o prato dele era menos picante e tinha um sabor meio adocicado de fundo. delicioso!

os dois pratos são muito bem servidos, nem eu e nem ele conseguimos dar conta do recado. se tivéssemos pedido uma salada grande, ou meia salada + entrada, conseguiríamos dividir um prato de boa.

a sobremesa não foi tão difícil de escolher. no momento em que coloquei meus olhos sobre a torta de chocolate com marzipan [R$18,00] eu já sabia que seria ela! o Neto pediu torta rústica de maçã com sorvete de creme e calda de caramelo [R$17,00].
a minha estava perfeita! a base da torta de chocolate é feita com marzipan [em vez de ser usada massa podre], coisa que eu amo de paixão e não é tão fácil de encontrar nos restaurantes.
o Neto também adorou a sobremesa dele, a calda de caramelo deu um toque delicioso à torta.

 torta de chocolate com marzipan

 torta rústica de maçã [muito mais bonita ao vivo!]

então, para resumir nossa noite: eu não vejo a hora de voltar ao restaurante para pedir um dos outros cinco pratos e o neto já combinou de levar um casal colega nosso. vale pelos pratos, pelos drinks, pelas sobremesas e pela decoração =D

Mercearia do Conde
R. Joaquim Antunes, 217

o começo

desde que o meu hobby se tornou meu trabalhou a alegria tomou conta dos meus dias, mas confesso que me senti um pouco órfã. e agora, o que fazer com meu tempo livre? nos primeiros meses pensei que iria virar workaholic, mas felizmente isso vai contra os ensinamentos da minha mãe e o lado da família para o qual "puxei".

então entre muitas idas ao cinema com o marido [algumas em que inevitavelmente dormi], muitos começos de livro e poucos finais, muitas idas a restaurantes [algumas sob protesto, porque nunca vi alguém gostar tanto de comer fora como o Neto, meu marido] e meia dúzia de viagens, o Neto comenta comigo uma ideia que teve: como ele adoooooooooora comer fora [muito mais do que eu, é fato, pois várias vezes me rendo à preguiça, ao sofá, à novela e ao cobertor] pensou em criar um blog para compartilhar com as pessoas suas experiências gastronômicas, lugares que gostou, os pratos que recomenda e por aí vai. eu, claro, achei a ideia bacana mas logo esqueci e mudei o papo para um assunto mais interessante. não me leve a mal, mas o Neto já começou vários blogs que nunca passaram do décimo post, e eu mesma estava em crise com meu pobre blog. então em um momento com vários blogs para criar e alimentar, tudo o que nós menos precisávamos era de mais um.

eu deixei a ideia para trás, juro que deixei. só que ela não morreu. e analisando minha vida, enquanto me preparo para a crise dos trinta, vejo que meu tempo livre é usado quase que única e exclusivamente para programas de gordinho. aliás, às sextas-feiras eu acordo já pensando no que irei jantar. depois que vim morar em São Paulo engordei 2 quilos. depois que casei engordei mais 2. depois de brigar muito com a balança resolvi assumir essa paixão que tenho por comida [paixão esta que meu marido alimenta e faz crescer mais a cada dia] e criar este blog. o Neto, como autor da ideia e companheiro de aventuras gastronômicas, claro que fez a mala [ou melhor, o prato] e já embarcou nessa comigo.

e como este é nosso hobby, não temos a pretensão de fornecer uma visão acurada, elaborada por um paladar refinado e profundo conhecedor do universo gourmet.
muito pelo contrário!

saibam de antemão que somos completamente leigos no assunto. meu paladar não é refinado, não sei harmonizar vinho e não conheço ingredientes ou codimentos com nomes difíceis.

mas sei os pratos que gosto e que não gosto. também sei identificar um bom atendimento, me encanto com pratos diferentes, mas também me encanto igualmente com um prato simples mas delicioso. acredito que a decoração também faz parte da experiência de comer fora e que, comer bem, não é necessariamente comer caro.

pronto, agora que tudo foi esclarecido, se você continuar lendo esse blog saiba que é por sua própria conta e risco.
mas seja sempre muito bem-vindo e bom apetite ;]